terça-feira, 29 de maio de 2007

DS II

Os reparos petistas ao post
“A DS e a crise no governo”


Integrante petista do primeiro escalão – que vive entrando na Perereca, como ele mesmo confessa – telefona para fazer algumas correções ao post “A DS e a crise do governo”.

Segundo ele, não há grupos estruturados na tendência. E, se existissem, o chefe da Casa Civil, Charles Alcântara, e o secretário de Governo, Cláudio Puty, fariam parte, certamente, do mesmo grupo, tamanha a identidade que possuem.

O mesmo informante garante que não procede a informação de que Charles e Puty não queriam o Orçamento Participativo.

“O que havia era o entendimento de que era preciso um salto de qualidade na participação popular. A lógica não poderia ser só a da demanda. Aquela do ‘toma o orçamento e joga na arena para o povo brigar’. Era preciso inovar. Até porque o Charles e o Puty conheceram a experiência do Orçamento Participativo, na Prefeitura de Belém, e tinham críticas ao processo. Naquela época, o OP se degenerou muito: o governo acabou cooptando entidades e lideranças e impondo a própria agenda” – observa.

Daí a idéia de reestruturar e até rebatizar esse processo, que acabou se transformando no Planejamento Territorial Participativo (PTP). “O Puty chegou a produzir um texto interno sobre o assunto, enquanto que o Guedes queria que o instrumento fosse o OP. Ou seja, o PTP existe, nessa configuração, porque foi defendido pelo Charles e pelo Puty”, explica.

E acrescenta: “O que se queria era um mecanismo verdadeiramente democrático, em que o governo tivesse o menor controle possível”.

Outro reparo da fonte é quanto ao “segredo” existente na DS, em relação às divergências internas.

“Isso nada tem a ver com uma coisa fechada, mas, com uma postura ética. As pessoas têm dificuldade em separar as declarações de alguém do cargo que ocupa. E essa ética democrática não é da DS, mas do PT, que assume uma posição pública e sepulta as propostas vencidas. A diferença é que uns são mais ou menos disciplinados. E essas regras existem em várias organizações da sociedade. É uma ética de convivência que mantém a organização viva”, argumenta.

À noite, se der, a Perereca comenta tais observações.


II

Outra fonte, do MPE, liga com informação inusitada. Diz que tem de um tudo nas prestações de contas do Grupo Fraternal Miliciano (GFM), que era dirigido pela mulher do comandante da PM, coronel João Paulo Vieira, na administração de Jatene.

Semana passada, o promotor Gilberto Valente denunciou a esposa de Vieira e o ex-chefe do serviço social da PM, por conta de um convênio com o GFM. Segundo Valente, a transação, feita de forma irregular, objetivou, apenas, o desvio de recursos públicos - num rombo estimado em cerca de R$ 350 mil.

Nas prestações de contas do convênio, diz a fonte, consta até bebida alcoólica, à base de cachaça – as conhecidas “bujudinhas” - como item da cesta básica.

A Perereca e a APA – Associação dos Pinguços Assumidos – aplaudem a inebriante iniciativa da mulher do coronel...

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