segunda-feira, 10 de abril de 2006

Cantinho da Poesia

O nada

Ainda que o visses antes,
quem garante seria teu?
E se fosse, o que seria,
se nem a ti consegues ter?

Não, ele se irá feito o rio,
as águas em que nasceu.
Lá longe, ao mar bravio,
o barco que se perdeu.

E a ti ficará a noite,
a imensidão dessa noite,
que não cessa e nem cala.

A dor que revira as entranhas.
O abismo indizível que chama.
O nada. Sim, o nada!

Belém, 09/04/2006.

2 comentários:

Anônimo disse...

Uma agressão gratuita e preconceituosa contra os irmãos lusitanos, bem, típico de sua perereca suja.

Augusto Emilio

Ana Célia Pinheiro disse...

Só tem inteligência rara... Quer dizer, agora, que me imaginam indo pra porrada, hem, hem? O autor (ou autora) se pretende a própria Éris, não é mesmo? Pelo visto, a Perereca anda incomodando à beça. E vai incomodar muito mais ainda...Principalmente os lambe-botas do Barão. É que tem gente que não nasceu pra outra coisa mesmo...